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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fotografias entre placas tectônicas

Que tal mergulhar entre duas placas tectônicas e ainda tirar uma fotos bem bacanas? Isso é possível? 
É sim! 

O mergulho realizado entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia foi registrado pelo fotógrafo inglês Alexander Mustard e seus colegas. A aventura ocorreu  no Parque Nacional Thingvellir, na vulcânica ilha da Islândia (veja localização abaixo). Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions. Os resultados foram imagens bastante interessantes de vales, cânions, falhas e fontes de lava submarinas. 

Placa da América do Norte (esquerda) e da Eurásia (direita).

Exibir mapa ampliado

Na imagem, o Nes Canyon, um dos cânions formados entre as duas placas. 
A teoria das placas tectônicas foi desenvolvida na década de 1960 para buscar explicação para o vulcanismo e grandes eventos geológicos; como os terremotos, a formação das grandes cadeias de montanhas, como o Himalaia (na Ásia), o Atlas (na África) e os Andes (na América do Sul) e as falhas geológicas (como a de San Adreas (nos EUA). Segundo a teoria, a superfície da Terra (crosta) é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto (formado por magma em estado pastoso), nas profundezas da Terra. As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas. No caso da região onde foram feitas as imagens, as placas se afastam cerca de 2,5 cm por ano. Para compreender melhor, assista ao vídeo abaixo sobre a teoria das placas tectônicas e deriva continental.



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