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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O que mudou após 11 de setembro de 2001?

Bom, não vou contar a história dos atentados de 11 de setembro de 2001 aqui, até porque mídia já nos lembrou bastante de como tudo aconteceu. Porém, não vou deixar a data passar em branco, pois a partir dela muitas coisas mudaram no mundo. Então, farei um resumo dessas coisas a partir do meu ponto de vista.

Começamos pelos EUA, onde ocorreram os atentados. Depois do 11 de setembro de 2001, a hegemonia do poder americano sobre o mundo, que já não vinha muito bem, ficou ainda mais abalada e o país dividido. Alguns afirmam até que vivemos agora em um mundo multipolar, com o poder dividido entre os EUA, a  União Europeia e a China. Contudo, muitos ainda esperam que os estadunidenses tomem a iniciativa em relação aos conflitos mundiais.  Mesmo assim, os EUA partiram para duas guerras na Ásia Central e Oriente Médio, além da promessa de resolução dos conflitos entre árabes e israelenses. 

No Oriente Médio, o conflito entre árabes e israelenses continua insolúvel e os governo dos Estados Unidos não consegue mediá-lo. Israel permanece com a ocupação de territórios que a Organização das Nações Unidas já pediu a devolução. Além disso, a ONU mostra-se bastante favorável a criação de um país palestino, mas a Organização não detém mais o poder de outrora.

Sobre a ONU, esta parece estar passando por uma crise e uma inevitável reforma, pois não vem exercendo muita influencia nas resoluções do conflitos internacionais e sabe disso.

Voltando à Ásia, em países como Paquistão e Afeganistão, os fundamentalistas islâmicos continuam pregando o ódio contra os estadunidenses, pois estes estariam numa guerra contra o islã. Contudo, esses fundamentalistas não assumiram o poder de nenhum país. Pelo contrário, em países como o Egito (onde surgiram muitas ideias que influenciaram o islamismo), revoluções populares contra os governos ditatoriais e a favor liberdades individuais e democracia (valores ocidentais (???)) ocorreram sem o envolvimento dos radicais religiosos, aparentemente.  

Em relação aos conflitos que falamos, estes mudaram de características. Durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria, por exemplo, os inimigos eram Estados (nações). Os EUA combateram o Eixo durante a 2ª GM e os soviéticos durante a Guerra Fria, mas depois de 2001, os inimigos passaram a ser subnacionais (como os chamados terroristas) o que acaba gerando mais instabilidade e insegurança, pois não se sabe exatamente quem são, onde estão e como agem os inimigos como se sabia  antigamente. 

Justamente por não saber quem são os inimigos, houve um  grande aumento da vigilância e do controle pelos Estados, com ajuda da tecnologia. Afinal, qualquer um poder ser um terrorista em potencial.  

A mesma tecnologia que transmitiu ao vivo para o mundo todo a queda da segunda torre do World Trade Center e marcou a memória de todos e vigia a vida das pessoas, oferece mecanismos para que terroristas, organizações não governamentais e multinacionais desafiem os Estados. Mas nem sempre isso é ruim, como parece. Vale lembrar da organização via Internet dos protestos no Egito que acabaram com a ditadura de Mubarak. 

Mas se você acha que tudo isso não passa de uma grande conspiração, assista a seguir a primeira parte de um documentário sobre os atentados de 11 de setembro e tire suas conclusões. Se gostou, assista as outras 10 partes:


Acesse o canal do Youtube para assistir as outras 10 partes do documentário.

Assista também a abertura do Jornal Nacional no dia dos atentados terroristas:



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